O amanhã pode não chegar

O amanhã pode não chegar

Quantas vezes procrastinamos, ou seja, deixamos para depois o que podemos fazer hoje, agora, neste exato momento?

Quantas vezes deixamos de pregar o Evangelho, de falar da salvação em Cristo Jesus, de falar a Verdade – ainda que doa – para as pessoas  sejam elas amigos, conhecidos, familiares, parentes e até mesmo desconhecidos?

Quantas vezes deixamos para depois tantas coisas como: orar, meditar e estudar a Palavra de Deus? Quantas vezes deixamos de jejuar, de fazer o bem, de ser generosos, de investir em missões, de evangelizar, de ouvir, de aconselhar e ser um ombro amigo para aqueles que necessitam?

E a procrastinação afeta não só os cristãos como também a todos que abandonaram a fé e escolheram as paixões do mundo. Afeta também aquelas pessoas que têm a oportunidade de conhecer, aprender, ter intimidade, relacionamento com Deus e não conseguem se deixar guiar pelo Espírito Santo – o qual convence o homem dos seus pecados e miséria. E afeta ainda aquelas pessoas que estão nos bancos das igrejas, mas no fundo não conhecem a Cristo.

Enfim, todos nós procrastinamos em algum momento ou fase da vida. E, aqui, fica o alerta, pois não sabemos quanto tempo temos.

Se você tem a oportunidade de ouvir sobre Jesus, de conhecê-lo, de se entregar a Ele, de ler a Palavra de Deus em seu próprio idioma – pois muitas tribos e nações não têm esse privilégio – não deixe para amanhã. Faça-o hoje!

Se você tem a oportunidade de ir a uma igreja, de congregar com os irmãos, de professar sua fé com liberdade – pois, em muitos lugares isso não é possível -, de buscar conhecimento, de adorar a Deus, não deixe para amanhã. Faça-o hoje!

Se você tem a oportunidade de ir ao encontro de algum irmão necessitado, de ajudá-lo, de ouvi-lo, aconselhá-lo, de oferecer o ombro amigo, não deixe para amanhã. Faça-o hoje!

Se você tem a oportunidade de contribuir com missões, ainda que seja mobilizar outras pessoas, orar pelos missionários ou ser parceiro no sustento de algum projeto evangelístico, não deixe para amanhã. Faça-o hoje!

Pois, o amanhã pode não chegar. E, se o amanhã não chegar, o que você apresentará para Deus quando encontrá-lo? Como estará a árvore da sua vida? Linda e cheia de frutos ou tão seca que não servirá para nada?! Pense nisso!

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Mariana Figueredo

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Dinamarca pode forçar igrejas a traduzirem sermões e apresentarem ao governo

Dinamarca pode forçar igrejas a traduzirem sermões e apresentarem ao governo

A comunidade anglicana na Dinamarca gira em torno da Igreja de St. Albans, do início do século XIX, no Parque Churchill de Copenhague. Fotografia: Equipe da Reuters / Reuters

As liberdades da centenária comunidade anglicana na Dinamarca estão sendo ameaçadas por um projeto de lei que exige que todos os sermões sejam traduzidos e submetidos ao Estado, segundo informou o bispo da Igreja da Inglaterra, na Europa.

Robert Innes, cuja diocese se estende pela Europa Continental, escreveu ao primeiro-ministro dinamarquês, Mette Frederiksen, expressando seu alarme com o que ele descreve como um vínculo “excessivamente restritivo” à liberdade de expressão.

A comunidade anglicana de “várias centenas de pessoas” na Dinamarca gira em torno da Igreja de St. Albans, do início do século XIX, no Parque Churchill de Copenhagen, projetada por Arthur Blomfield no estilo de uma igreja paroquial inglesa.

O parlamento dinamarquês deve debater a legislação, conhecida como a lei sobre sermões em outras línguas que não o dinamarquês, nos próximos dias, depois que o governo disse que era necessário conter o crescimento do extremismo islâmico.

Innes disse ao The Guardian que temia que a lei, se apoiada no parlamento dinamarquês (Folketing), fosse reproduzida em outros lugares da Europa, em um momento em que as minorias religiosas estavam geralmente tendo suas liberdades sendo violadas.

“Tenho certeza de que vem de uma preocupação genuína com a segurança da propriedade e o monitoramento de todas as minorias religiosas que podem ser percebidas como um risco à segurança”, disse Innes. “Compartilho a ambição do governo dinamarquês de garantir a segurança e proteção e o desejo de que todas as organizações religiosas na Dinamarca conduzam seus atos pacificamente, mas exigir que os sermões sejam traduzidos para a língua nacional, vai longe demais. Vai em uma direção anti-liberal preocupante”, disse o bispo.

“Em uma sociedade democrática, espero que o governo se esforce por uma melhor cooperação com as organizações religiosas do que recorrer a leis que interfiram em suas liberdades”, afirmou Innes.

“Esta é a primeira vez que é tão importante encontrarmos uma maneira de abordar e encorajar o governo dinamarquês a encontrar outra solução. Porque minha verdadeira preocupação é que, se os dinamarqueses fizerem isso, outros países poderão copiar. Isso seria realmente um desenvolvimento muito preocupante”, desabafou o religioso.

O governo disse que o objetivo da lei é “aumentar a transparência dos eventos religiosos e sermões na Dinamarca, quando estes são proferidos em um idioma diferente do dinamarquês”.

Há um nível crescente de preocupação com o aumento percebido do extremismo islâmico entre os 270 mil muçulmanos que vivem na Dinamarca. A maioria dos sermões pregados nas mesquitas é em árabe. Mas Innes disse que o governo dinamarquês deveria trabalhar com organizações religiosas ao invés de recorrer a um ataque “negativo e legalista” aos direitos dos grupos minoritários.

O bispo disse que não estava claro se a lei exigiria que as traduções fossem enviadas ao governo antes ou depois de serem entregues, mas que em ambos os casos era uma restrição ilegítima e pouco prática.

Ele disse: “Os pregadores nem sempre escrevem o texto completo de seus sermões, eles podem escrever notas. Eles podem pregar de improviso como o arcebispo de Canterbury às vezes faz e há questões de idioma e nuance que requerem um alto nível de habilidade na tradução, é claro. É um padrão alto. É uma arte habilidosa e também cara”, explicou.

Uma série de igrejas europeias também expressou suas preocupações, incluindo a Igreja Evangélica Luterana na Dinamarca, a Federação Luterana Mundial, a Comissão Católica Romana das Conferências Episcopais da União Europeia e a Conferência das Igrejas Europeias.

Innes disse que há uma tendência preocupante de atingir grupos minoritários em toda a Europa. “Há uma grande preocupação com isso. Estou genuinamente preocupado com o que considero ser um crescimento de uma legislação governamental anti-liberal e ameaças à liberdade de religião na Europa como um todo”, acrescentou o bispo.

“Este não é um incidente isolado. Acho que precisamos estar alertas à invasão de nossa liberdade de praticar nossas religiões. Aos poucos, grupos minoritários estão sendo tratados com suspeita crescente”, avaliou.

“Por exemplo, na Suíça, nosso clero foi informado de que não pode trabalhar meio período, só pode trabalhar em período integral, porque há uma suspeita do que eles possam estar fazendo na outra metade de seu tempo. Na França, os grupos religiosos minoritários são obrigados a ter suas contas sujeitas a uma investigação particularmente invasiva e a se registrar novamente como associações religiosas a cada cinco anos”, disse Innes.

“Eu acho que no geral há uma suspeita de pessoas usarem línguas que não são as línguas nativas do país em questão e que está em violação do artigo 9º da convenção de liberdade de pensamento, comentário e religião, que garante que as pessoas se manifestem sua própria religião e crença na prática e observância do ensino de adoração, que deve incluir a liberdade de culto em sua língua materna”, finalizou.



Fonte: The Guardian

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